sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RESENHA: Reformed Vampire - Grupo de Apoio Ao Vampiro

Nome: Reformed Vampire - Grupo de Apoio Ao Vampiro
Autora: Catherine Jinks
Editora: Farol Literário
Links: Skoob
Comparando preços: por R$31,90 na FNAC

Sinopse: "Reformed Vampire – Grupo de Apoio ao Vampiro" é uma história diferente de tudo o que você já leu sobre vampiros. Na verdade, você vai conhecer o lado real de ser um vampiro, aquele que ninguém conta! Eles estão quase sempre doentes ou com dor, e se reúnem em uma espécie de terapia de grupo para discutirem seus problemas e como controlar seus instintos, ou seja, o desejo de sair mordendo pessoas. Nina tornou-se vampira quando tinha apenas quinze anos, e não envelheceu um dia desde então. Mas também não teve um dia sequer de diversão, já que sua rotina isolada dentro de casa é incrivelmente chata, sem poder fazer o que realmente tem vontade. No entanto, tudo vai mudar na vida dela e de seus amigos vampiros quando um membro do grupo é morto de forma misteriosa. Tendo sua identidade ameaçada, terão que sair à caça do assassino, e logo se descobrirão em uma disputa contra lobisomens. Será que vampiros tão frágeis poderão vencer uma batalha como esta? Sangue, desejo e instinto vem à tona com uma bala de prata no peito, estopim de uma batalha em busca da identidade.

Desde que ganhei Reformed Vampire numa promoção, minha vontade de lê-lo aumentava a cada dia. Talvez fosse culpa da capa - linda, por sinal -, ou das resenhas que li, mas uma coisa era certa: o livro já tinha minha simpatia. Não sei explicar como, mas todos nós passamos por isso. É aquela conexão que você sente com o livro, mesmo sem ter lido o primeiro parágrafo da história. 
No livro, somos apresentados à Nina, uma vampira de 51 anos, que foi transformada aos 15 e desde então mantém a aparência de adolescente. Embora a vida de um vampiro seja tratada com glamour no cinema e na tv, a vida real desmente esse boato. Nina sofre de dores constantes, não pode ver a luz do sol e é frágil a  qualquer tipo de energia forte. Todos os vampiros sofrem com isso, e se reúnem semanalmente para discutir sobre dores, a vida cotidiana e para conversar. Esse é o Grupo de Apoio Ao Vampiro, organizado por um padre e realizado numa igreja católica. Quer mais ironia do que isso?
Numa das reuniões, o grupo descobre que um de seus membros, Casimir, foi assassinado, e que sua agenda de endereços foi roubada. Com isso, outros membros poderiam ser encontrados e, consequentemente, também assassinados. Apavorados, decidem enviar os mais corajosos numa busca ao assassino, onde o estopim é uma bala de prata. Quem é o matador de vampiros, e o que uma bala de prata fazia na cena do crime? São essas e outras dúvidas que fazem com que o mistério do livro seja aos poucos desvendado.
Devo admitir que a autora me surpreendeu. A história dos lobisomens foi muito bem encaixada na trama dos vampiros, e não foi clichê em nenhum momento. O assassino de Casimir é alguém inimaginável, que me fez gargalhar por um bom tempo. Catherine soube criar uma sacada de mestre, e brincou com minha mente até o último parágrafo.
O livro é muito consistente, se tornando diferente de outros do gênero. A história da morte de Casimir é levada até o fim, mesmo que o mistério do assassino seja desvendado na metade do livro. Outra diferença é que Nina não é uma protagonista chata, só mal compreendida. Pude compreender seus surtos, e amei os personagens que a rodeavam. Sua mãe é muito engraçada, ainda mais quando implica com os vampiros.
Por focar demais no mistério, a autora esqueceu do romance, e isso acaba se tornando um ponto negativo para o livro. Em sua maioria, os personagens não demonstram fraquezas emocionais, como se fossem imunes à tristeza. Faltou um lado emocional no livro, e talvez por isso eu não tenha me identificado tanto com a história. A única cena romântica do livro é, pasmem, no penúltimo capítulo.
Faltou uma revisão final no texto. O português em si foi bem utilizado, mas o revisor pecou na divisão entre história e falas. Tive que ler as mesmas falas diversas vezes, porque os personagens falavam sem travessão, ou a história era contada dentro deles. Espero que a Farol preste mais atenção nisso, e tente melhorar em seus próximos títulos.
Recomendo Reformed Vampire para todos que, assim como eu, são apaixonados por vampiros. É muito legal ver um outro lado dessas criaturas, que estão ficando saturadas com o passar dos anos. Catherine soube dar uma nova roupagem a esses seres, e teve minha aprovação. Fiquei curioso para ler outros títulos da autora, e espero que isso aconteça em breve.


5 comentários:

  1. Ao menos parece uma visão diferente destes seres que viraram tão clichês ultimamente , parece interessante .

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  2. Opa, já estou te seguindo!

    http://expectativasreais.blogspot.com.br

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  3. Só fui conhecer Reformed Vampire pela garotait e tenho um certo fascínio por livros de vampiros, acho que não iria me dar bem com o livro, pelo fato de os vampiros não serem fortes, com seus poderes e tal, mas seria uma forma de conhecer um lado diferente dos vampiros! Adorei a resenha <3
    tirandoaletra.blogspot.com

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  4. Oi, Gabe. Então, eu estou meio cansada de história de vampiros e lobisomens. Mesmo que seja a melhor história do mundo, prefiro esperar um pouco. Mas obrigada pela indicação, o livro parece ser realmente bom.
    Beijos, Lore.
    http://enclausuradas.blogspot.com.br

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  5. Quando vi Reformed Vampire pensei *Droga! Mais uma história de vampiros*, mas depois li a sinopse e a sua resenha e mudei meus conceitos. O livro parece ser bem diferente e interessante. Gostei!

    beijos
    Cynthia
    http://garotaqueamaler.blogspot.com.br/

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