sábado, 22 de setembro de 2012

Quatro Contra Um: Eu Sou o Número Quatro

"Quatro Contra Um" é uma coluna semanal, com o intuito de falar sobre livros de uma forma mais humorada e descontraída

Nove de nós vieram para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Temos poderes que vocês apenas sonham em ter. Somos mais fortes e mais rápidos que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e quadrinhos, mas somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, nós estamos fugindo. O Número Um foi capturado na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. E o Número Três, no Quênia. Eu sou o Número Quatro. Eu sou o próximo.



Primeiramente, este é meu primeiro blog, e quero dizer que é uma honra fazer parte dele!
Quem aqui já assistiu aquele filminho de aventuras/sci-fi chamado "Eu Sou o Número Quatro"? Você já? O que achou dele? Um filme teen, normal e clichê? Bem, vamos mudar essa ideia AGORA. E para você, que ainda não assistiu ou não conhece, esta será uma boa oportunidade para conhecer. Vamos ao Quatro Contra Um dessa semana.




Motivo Positivo #1: Deixa um gostinho de ‘quero mais’ a cada capítulo.
Qual livro nos dias de hoje que não gostaríamos que fossem assim? Pois é, infelizmente não são muitos, mas este é uma exceção. Com capítulos estruturados, a história narra a vida do Número Quatro, um alienígena (loriano) que foi a Terra com missão de protegê-la após seu planeta ser extinto por uma espécie de aliens, os mogadorianos. Através disso tudo, além de narrar a sua vida normal, de um adolescente que vai a escola, se apaixona por uma garota e tem um melhor amigo. John Smith tem que lidar com a presença dos seus legados (poderes) que vão crescendo aos poucos.


Motivo Positivo #2: Personagens cativantes.
Ao longo da história, são apresentados os personagens aos poucos. Um deles é o Sam, que de cara se torna melhor amigo de John Smith. Sam é viciado em aliens por conta de seu pai, que estudava sobre coisas do tipo. Sam não possui nenhum poder extraordinário, em fato, é isso o que torna ser melhor ainda em meio de uma guerra de alienígenas. Sabe aquela pessoa que quer lhe ajudar não importa o que aconteça? (Não pensem em Peeta, obrigado). Pois é, este é o Sam, não importa o que aconteça, ele faz de tudo para ajudar John e também, tentar descobrir o paradeiro do seu pai, que aparentemente, está sumido. E o melhor de tudo, ele nasceu na mesma data de nascimento que eu <3. A NÚMERO SEIS, diva, elegante, loira, poderosa e invisível. O melhor de tudo, não é um clichê, além de ser forte e também estar no lado bom da força, a gatinha tem uma longa história para contar, que não foi apresentada totalmente neste livro, e sim em “Os Arquivos Perdidos: Os Legados da Número Seis”. Pode-se comprar o livro online, e só possui 44 páginas. Ela ajuda na batalha final da trama, e também vem rastreando John por todo tempo (vale salientar que o livro apenas narra a vida do Número Quatro). Então, eu vou deixar vocês lerem para poderem gostar mais da personagem.




Motivo Positivo #3: A ação e o bom romance.
Definitivamente, a ação da história não deixa a desejar, de modo algum. Capítulos totalmente bem equilibrados e estruturados, e com detalhes de tirar o fôlego de qualquer um. Imaginem uma batalha de Jogos Vorazes, sem sangue, com poderes de luz, adagas espaciais e armas de fogo alienígenas. Pensou? Pois é. Sem falar na correria que é proteger a sua identidade nesse mundo, e ter de amar uma humana que pode sumir da sua vida a qualquer momento. Sarah é uma das parceiras mais meigas, bonitas e que te fazem pensar “aaaaaawn” que eu já tive o prazer de conhecer em minha vida. Claro que nem tudo gira em torno dela, mas é um grande arco e cheio de amor que traz um bom romance à história, e também posso dizer que não é nada clichê, e eles não se esbarram no meio do corredor para apanhar livros, POIS É. E o melhor de tudo é que, quando os lorienos se apaixonam, é para sempre (é isso o que John pensa, pois seu cêpan o contou isso, mas Seis diz que não é bem assim, mas vamos deixar isso para outra vez).



Motivo Positivo #4: Bernie Kosar.
Não basta ser melhor amigo do homem, fofinho e ainda alienígena, tem que ser melhor que os ‘humanos’. De fato, uma besta espacial totalmente incomum, onde eram comum em seu planeta. Cada ‘número’ possuí uma, juntamente com o seu cêpan. No caso de John, o seu é morto pelos mogadorianos, e só resta a ele a companhia da besta. Aliás, cão, já que passa uma boa parte do livro em forma de cão. Tirando o fato de que John consegue falar com os animais, Bernie é um ótimo animal, seja protegendo John ou lutando (o que, aliás, dá uma peninha dele até). Coloquei em um ponto positivo porque atualmente, não temos um amigo animal tão importante como nesta saga, e acho que todos nós deveríamos ter algum amigo para cuidar e sempre estar ao seu lado *-*

Embora tenha tantos motivos positivos, Eu Sou o Número Quatro não é um livro perfeito. É isso que nos leva ao quinto motivo de hoje.

Motivo Negativo #1: Precisamos de mais detalhes!
Infelizmente. Não é que o livro não tenha detalhes o suficiente, mas é como se já tivéssemos uma história “montada” e narrada pelo personagem principal, e por isso perdemos alguns detalhes que são necessários para podermos entender melhor. Claro que alguns personagens são introduzidos aos poucos, mas rola aquela confusão que não teríamos a partir de um prólogo. O fato de ser narrado em primeira pessoa também podem deixar algumas ideias vagas em nossas cabeças, que s melhor eu nem contar, porque quero que todos vocês leiam. Três foram mortos, mais outros seis estão vivos.

Resumo:
Em suma, o livro é muito bom, porque temos uma história (e uma saga) muito boa e bem elaborada por dois escritores. Para quem não sabe, Pittacus Lore é um codename para dois escritores. Atualmente, apenas um continua com o projeto. Vale a pena ler o livro e depois compará-lo com o filme, que não é um dos piores,  mas também não é uma grande adaptação. Que vocês todos sejam ~happy~, e espero que gostem do meu primeiro post. E também digo que, até agora, os Legados de Lorien possuem 3 livros, e alguns ‘spin-offs’  (Arquivos Perdidos, lançados já dois digitalmente aqui no Brasil: Número Seis e Nove), como citei anteriormente.

4 comentários:

  1. Não li o livro, eu sou o número quatro. Vi o filme que é com a linda Dianna Agron (sou fã dela então.. ), o filme curti muito.

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  2. Ray, eu comprei esse livro agora pois me apaixonei completamente pelo filme. É sempre assim que começa, né? haha Quando eu lê-lo, tomara que tenha essas mesmas sensações que você.
    Beijos, Lore
    http://enclausuradas.blogspot.com.br

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  3. Hum, fiquei com vontade de ler o livro!

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